
O dispositivo de combate a incêndios rurais 2025 para o Alto Alentejo pode empenhar durante a fase mais critica, designada de “Delta”, que vai de 1 de julho a 30 de setembro, um máximo de 259 operacionais, 77 equipas e o mesmo número de veículos, apoiados por cinco meios aéreos.
Contudo, em permanência, durante a fase mais musculada, o total de operacionais é de menos 58, havendo também uma redução de 32 equipas e viaturas.
Em declarações à Rádio Portalegre, quarta feira, à margem da apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) 2025, o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, Rui Conchinha explicou que só em caso de necessidade é que os meios em permanência serão reforçados.
Rui Conchinha esclareceu ainda que este ano, ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, o número de militares da GNR afetos ao combate aos incêndios rurais não é contabilizado para efeitos do total de operacionais do DECIR, justificando assim uma diferença de menos cerca de 160 homens face ao ano de 2024.
Com um ano bastante chuvoso, há também mais combustíveis finos que poderão dificultar o combate à chamas, situação que preocupa o responsável, além dos fenómenos meteorológicos relacionados com as questões das alterações climáticas.