Centenas de pessoas manifestaram-se, esta segunda feira, em Campo Maior, contra os episódios de violência, ocorridos com alguma frequência, no Centro Escolar daquela vila alentejana.
Empunhando cartazes onde se podia ler “ensino seguro-violência não”, “basta”, ou “chega”, os manifestantes concentraram-se às primeiras horas do dia, junto ao Centro Escolar de Campo Maior e depois desfilaram até ao edifício dos Paços do Concelho onde foram recebidos pelo presidente da Câmara.
Em declarações à Rádio Portalegre, Luís Rosinha, admitiu que a autarquia está preocupada com a falta de segurança no Centro Escolar, asseverando que vão estabelecer contactos com o Ministério da Educação para perceber que medidas podem ser aplicadas para mitigar o problema.
O autarca lembrou ainda que, há cerca de um ano, a autarquia, além de contratar dois seguranças, instalou câmaras de videovigilância no Centro Escolar, mas os episódios de violência continuaram a ocorrer no estabelecimento de ensino.
O caso mais recente de violência no Centro Escolar de Campo Maior, envolveu uma aluna, de 11 anos, que foi agredida por um grupo de colegas nas casas de banho daquele estabelecimento de ensino.
De acordo com a mãe da aluna agredida, citada pelo Jornal Linhas de Elvas, a filha “foi rodeada, encostada a uma parede e, enquanto umas colegas lhe gritavam e seguravam os braços, uma delas bateu-lhe”.
O Agrupamento de escolas de Campo Maior reagiu ao incidente, ocorrido no dia 10 de novembro, lamentando que este tipo de situações ocorra no interior de um recinto escolar.
Em comunicado a direção do Agrupamento refere que a aluna agredida identificou as agressoras, depois de ter relatado o episódio à diretora adjunta do diretor do estabelecimento de ensino.
No mesmo comunicado o Agrupamento indica que às alegadas agressoras foi aplicada a medida de suspensão preventiva.