
Os 366 anos da Batalha das Linhas de Elvas são assinalados, esta terça feira, dia 14 de janeiro, feriado municipal na cidade raiana.
O programa tem início marcado para as 9:30, com o hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho, com a participação da Banda 14 de Janeiro.
Às 10:00, no Sítio dos Murtais, decorre a romagem ao Padrão comemorativo da Batalha das Linhas de Elvas e a cerimónia de Homenagem aos Mortos. Para as 10:30 está agendada a romagem ao Túmulo do General André de Albuquerque Riba-Fria, no Convento de São Francisco.
As cerimónias militares e militarizadas, na Praça da República, têm início pelas 11:30, seguindo-se pelas 12:00, o desfile das Forças em Parada, na Rua da Cadeia, que tradicionalmente junta várias entidades militares e civis.
A Batalha das Linhas de Elvas foi travada em 14 de janeiro de 1659, durante a Guerra da Restauração, entre as forças portuguesas e espanholas.
O exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, cercou a cidade de Elvas com cerca de 14.000 soldados de infantaria, 5.000 de cavalaria e 19 canhões.
Os espanhóis esperavam capturar Elvas, mas os portugueses, liderados pelo Conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses, organizaram um exército de socorro em Estremoz. Este exército era composto por cerca de 8.000 infantes, 2.900 cavaleiros e sete canhões.
No dia da batalha, os portugueses atacaram as linhas espanholas pelo sítio dos Murtais. A luta foi intensa e a vitória permaneceu indecisa por algum tempo. No entanto, as tropas portuguesas conseguiram romper as linhas de trincheiras dos espanhóis, que começaram a recuar.
A batalha resultou em pesadas baixas para ambos os lados. Os portugueses perderam cerca de 200 homens e tiveram 600 feridos, enquanto os espanhóis sofreram cerca de 2.500 mortos e 4.000 feridos.
A vitória portuguesa garantiu a defesa de Elvas e fortaleceu a independência de Portugal.