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Comunistas acusam Governo de não ter rumo para o Alto Alentejo

O PCP alertou que a população do distrito de Portalegre “não pode ficar à espera das próximas eleições”, nem pode aceitar, que havendo recursos disponíveis, estes não sejam mobilizados para dar resposta aos problemas crónicos de que o Alto Alentejo padece.

Em conferência de imprensa, a Direção da Organização Regional de Portalegre (DORPOR) do PCP, disse ainda ser “inaceitável” que os dois deputados socialistas, eleitos pelo círculo de Portalegre, “não tenham contribuído de maneira alguma para a concretização de investimentos que permitam tornar a região mais desenvolvida e atrativa, e que resolvam o problema das acessibilidades que isola o distrito do país”.

Na sequência da aprovação do do Orçamento do Estado (OE) para 2024, pelo voto da maioria do PS na Assembleia da República, o PCP vem, em jeito de denuncia, afirmar que o documento “não contempla o distrito de Portalegre de forma positiva.”

Fernando Carmosino da DORPOR do PCP sustenta esta afirmação com a “rejeição total” por parte do PS, “sozinho ou acompanhado por PSD, Iniciativa Liberal ou PAN”, do conjunto de propostas do partido comunista para o distrito de Portalegre.

Entre as várias propostas apresentadas e chumbadas, está a construção da Barragem de Fins Múltiplos do Crato – Pisão, projeto sinalizado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Fernando Carmosino explica que a proposta foi apresentada no sentido de “blindar” este projeto estruturante para o Alto Alentejo, afastando eventuais argumentos que possam travar a concretização deste investimento, anunciado há sete décadas por vários Governos.