
As organizações não-governamentais de ambiente da Coligação C7 anunciaram que vão avançar com uma providência cautelar para impedir a construção da Barragem do Pisão, alegando possíveis prejuízos ambientais irreparáveis.
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco já havia anulado a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do projeto, decisão contestada pela Agência Portuguesa do Ambiente.
Apesar da controvérsia, o Governo garantiu que as obras podem avançar, afirmando que todas as autorizações necessárias foram concedidas.
No entanto, ambientalistas, incluindo a associação Quercus, discordam, sustentando que a decisão judicial ainda favorece a suspensão do projeto.
Em declarações à Rádio Portalegre, Helder Careto, do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), pertencente ao coletivo da Coligação C7, explicou que vão avançar com a providência cautelar para evitar que aconteçam “prejuízos graves dificilmente reparáveis” na área de construção da barragem.
Esta sexta feira, serão assinados os contratos de financiamento e concessão da obra, num investimento que ultrapassa os 222 milhões de euros, com prazo de execução até 2027, a cerimónia está agendada para as 15:00 na Câmara do Crato.