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Crato/Barragem do Pisão: “as máquinas podem começar a trabalhar” – Joaquim Diogo

O presidente da Câmara do Crato, Joaquim Diogo, que falava, esta quinta feira, na assinatura do contrato para a construção da das infraestruturas primárias da Barragem do Pisão, afirmou que “as máquinas já podem começar a trabalhar”, adiantando que a obra tem d estar concluída até ao final do ano 2026.

Joaquim Diogo alertou ainda que a prioridade de todos os envolvidos neste projeto a partir desta altura passa para a construção da nova aldeia de Pisão.

O autarca referiu que a aldeia vai ficar submersa pelo caudal da barragem, mas garantiu que muito rapidamente apresentarão o planeamento de uma nova aldeia do Pisão, desenhada a partir dos contributos da população.

O presidente da CIMAA, Hugo Hilário, por seu turno, destacou que a barragem vai permitir vai permitir “reforçar e garantir” o abastecimento de água em nove dos 15 concelhos do distrito de Portalegre, bem como assegurar o regadio a “mais de cinco mil hectares” e possibilitar a produção de “cerca de 60%” da energia dos consumos necessários do Alto Alentejo.

O secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional, Hélder Reis, que presidiu à cerimónia, considerou um “momento de significativa importância” a assinatura do contrato de construção das infraestruturas primárias da Barragem do Pisão.

Para o governante a barragem do Pisão “não será apenas uma estrutura para armazenamento de água, ela desempenhará um papel crucial em várias áreas complementares ao abastecimento”.

O contrato para a construção das infraestruturas primárias da Barragem do Pisão, que implica um investimento superior a 64,9 milhões de euros, foi atribuído a um Consórcio Ibérico.

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O Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato vai inundar uma área de 726 hectares e contará com uma altura máxima de 54 metros, tendo uma capacidade de armazenamento da albufeira, que prevê um investimento de 141 milhões de euros inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de 118,2 hectómetros cúbicos.

A rede de rega vai abranger 5. 494 hectares, distribuídos por três blocos de rega: Crato (654 hectares), Alter do Chão (3.145 hectares) e o de Fronteira e Avis (1. 695 hectares). A albufeira vai surgir numa área de 10.000 hectares, ficando submersa a aldeia de Pisão, que atualmente conta com cerca de 70 moradores e 110 casas.