
Os roubos na via pública e resistência e coação sobre funcionário são os principais indicadores apontados pelo Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que indica o aumento da criminalidade violenta e grave no distrito de Portalegre no último ano.
Analisando a evolução da criminalidade violenta e grave, o RASI, referente ao ano de 2024, verificou que os valores registados representam um acréscimo de 30,4% no distrito de Portalegre, face ao ano de 2023, o equivalente a mais 34 crimes.
Apesar de ter uma população significativamente inferior à do distrito vizinho de Castelo Branco, com menos 73 mil habitantes, o Alto Alentejo registou, em 2024, nove crimes violentos e graves a mais do que o distrito albicastrense.
Se quisermos ir mais longe em termos de análise, o distrito de Portalegre, o menos populoso do país, com cerca de 104 mil habitantes, regista mais 71 crimes violentos graves do que Bragança, que é o segundo distrito com menos população do país, com cerca de 122 mil habitantes.
Entre os crimes destacados no relatório, observados no distrito de Portalegre, a resistência e coação sobre funcionários lideram, com 44 ocorrências, seguidos pelo roubo por esticão (26 casos), roubo na via pública (18), ofensas à integridade física voluntária grave (16) e extorsão sexual (11).
No que concerne à criminalidade geral, a condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 g/l, lidera a lista com 349 casos, seguindo-se a violência doméstica com 324.
Destaque ainda para o crime de ofensa à integridade física voluntárias simples com 297 ocorrências e ameaça e coação com 259.