
O Festival Internacional de Cinema Periferias, que decorre a partir desta sexta feira e até 16 de agosto, volta a unir Marvão e Valencia de Alcántara, transformando aldeias fronteiriças em verdadeiras salas de cinema ao ar livre
A 13ª edição do evento abre, no Pátio do Castelo, com a exibição de “O Último Azul”, a mais recente obra de Gabriel Mascaro, distinguida com o Urso de Prata no Festival de Berlim de 2025.
Este ano, o festival destaca-se pela celebração da riqueza cultural do povo cigano, através de 26 longas-metragens e documentários de países como Portugal, Espanha, Brasil, México, França e Roménia.
A programação inclui também concertos, passeios noturnos, visitas guiadas e atividades educativas para todos os públicos.
A diretora do festival, Paula Duque, destacou o papel transformador do Periferias, sublinhando a importância do cinema como ferramenta de justiça social, inclusão e desenvolvimento local.
Segundo Paula Duque, o Periferias define-se pelo seu compromisso com o território e por aproximar o cinema a zonas que tradicionalmente têm estado à margem dos grandes circuitos de exibição”, afirmou.
A mesma responsável referiu ainda que o festival, criado em 2013, pretende impulsionar a indústria audiovisual e valorizar o património histórico-cultural das localidades da fronteira luso-espanhola.
Além do cinema, o festival inclui música ao vivo e oficinas temáticas, promovendo uma vivência comunitária e criativa entre os participantes.
