O presidente da Câmara de Ponte de Sor, Hugo Hilário, descartou qualquer responsabilidade no atraso na construção de uma nova ponte, em substituição da anterior travessia, destruída pela intempérie de dezembro de 2022, que ligava a aldeia de Foros do Mocho à Estrada Nacional (EN2).
Hugo Hilário falava na Câmara de Ponte de Sor perante largas dezenas de moradores da aldeia de Foros do Mocho, que esta sexta feira, promoveram uma marcha automóvel em protesto pelo atraso da construção da nova ponte.
Diante dos manifestantes, que convidou a entrar nas instalações da autarquia, o edil garantiu que a Câmara ainda não avançou com a obra porque “administrativamente não está legitimada para o fazer”.
O autarca criticou ainda a “complexidade” do processo administrativo que impede que o município avance com a construção de uma nova ponte.
A marcha da insatisfação teve início junto ao pontão que foi destruído pelas cheias e passagens pela Junta de Freguesia de Montargil e Câmara de Ponte de Sor, onde foi entregue um documento que manifesta o descontentamento dos moradores em Foros do Mocho.