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Ministro da Coesão quer acabar com país “a duas velocidades”

O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, defendeu esta quinta feira que as regiões do interior devem ser favorecidas na distribuição dos fundos comunitários face ao litoral, para acabar com “um país que de facto está a duas velocidades”.

Em declarações na inauguração da Feira de Atividades Económicas (FAE) de Arronches, Manuel Castro Almeida, afirmou que “a população do Alentejo deve ter mais dinheiro per capita do que Lisboa e Porto, senão nunca vamos conseguir resolver o problema das assimetrias”.

Assinalando que uma das motivações principais dos fundos comunitários, é exatamente diminuir as diferenças de desenvolvimento entre as regiões, o governante asseverou que por parte do Governo há essa vontade de favorecer as zonas mais deprimidas para termos “um país mais harmonioso, mais equitativo e mais coeso”.

O presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, por seu turno, disse que o acesso à habitação é a “grande prioridade” do seu executivo, lembrando que recentemente assinaram contratos de financiamento através do PRR, no valor superior a um milhão de euros, para reabilitar ou construir habitação.

João Crespo assinalou ainda outras medidas que têm sido implementadas pelo executivo nomeadamente o “reforço dos apoios sociais à população”, bem como “o apoio assertivo” para a instalação de empresas no concelho.

O autarca prevê que a médio prazo sejam criados mais de 70 postos de trabalho, diretos e indiretos, com a entrada em funcionamento de três novas empresas instaladas no Ninho de Empresas.

A concluir, João Crespo afirmou que Arronches quer receber bem os visitantes, mas “sem perder o foco em que escolheu o concelho para viver e ser feliz”.

A Feira das Atividades Económicas (FAE) de Arronches, que conta com a presença de mais de 150 expositores, decorre até ao próximo domingo.