Uma central solar fotovoltaica, com capacidade para fornecer energia a mais de 100 mil habitações, foi inaugurada, esta quinta feira, no Alentejo.
A Central Solar Fotovoltaica de Santas, localizada nos concelhos de Monforte, Borba e Estremoz, permite ainda evitar mais de 70.000 toneladas métricas de emissões de CO2 por ano.
Em declarações à Rádio Portalegre, o presidente da Câmara de Monforte, Gonçalo Lajem, começou por dizer que este tipo de investimentos não reúne consensos, admitindo até que “são controversos”, argumentando que “descaracterizam a paisagem e alteram completamente os ecossistemas”.
O autarca defendeu que os municípios que acolhem estes projetos devem ser compensados com medidas que compensem, não só a descaracterização da paisagem, como também através de uma redução na fatura energética.
Por outro lado, Gonçalo Lajem admitiu que que durante os últimos dois anos, durante a construção da central, a freguesia de Santo Aleixo, em Monforte, viu a sua economia “alavancada”, sobretudo com o aumento de clientes dos restaurantes e arrendamento de casas.
A nova central fotovoltaica, que implicou um investimento de cerca de 116 milhões de euros, começou a injetar eletricidade na rede elétrica portuguesa no passado dia 15 de maio, tendo atingido a sua potência máxima este verão.