Os moradores e proprietários de casas e terrenos na aldeia de Pisão, no concelho de Crato estão à espera de reunir com a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) para fazer um ponto da situação sobre o processo de realojamento e desapropriações, na sequência da construção da Barragem do Pisão.
Em declarações à Rádio Portalegre, António Farinha, da Comissão da Pró-Associação de Residentes e Proprietários do Pisão, reconhece que “existe algum atraso em relação ao realojamento”.
No dia 13 deste mês a CIMAA, em reunião ordinária do Conselho Intermunicipal, discutiu o tema do Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato – Barragem do Pisão, tendo apresentado o projeto de expropriações da aldeia, com vista à emissão da Declaração de Utilidade Pública e o ponto de situação do processo de negociação com os residentes e proprietários.
A barragem do Pisão envolve um investimento total superior a 200 milhões de euros, dos quais mais de 141 milhões financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência.
O projeto inclui ainda a construção de uma central fotovoltaica flutuante, de 150 megawatts, cujo investimento, no valor de cerca de 51 milhões de euros, não está inscrito no PRR.