
O Parlamento rejeitou, esta terça feira, a moção de confiança apresentada pelo Governo, resultando na sua demissão. A decisão, que já era amplamente esperada, marca um momento crítico na política nacional, com o executivo agora limitado a funções de gestão até à formação de um novo governo.
De acordo com a Constituição, a rejeição de uma moção de confiança implica a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já indicou que as eleições poderão ocorrer em maio, com datas possíveis entre os dias 11 e 18. Durante este período, o Governo demissionário estará restrito a atos considerados urgentes e inadiáveis, enquanto o país enfrenta incertezas políticas e económicas.
A crise política teve origem em controvérsias relacionadas à vida patrimonial e profissional do primeiro-ministro, Luís Montenegro, que levaram à perda de apoio parlamentar.