Os moradores de Foros do Mocho, em Ponte de Sor, promovem esta sexta feira um protesto contra o atraso na construção de uma nova ponte, em substituição da anterior travessia, destruída pela intempérie de dezembro de 2022, que ligava a aldeia à Estrada Nacional (EN2).
A população daquela aldeia, maioritariamente idosa, não está isolada, mas a solução alternativa encontrada pela Câmara Municipal de Ponte de Sor, é através de um caminho em terra batida, com muitos buracos, e mais longa em cerca de cinco quilómetros.
Em declarações à Rádio Portalegre, Carlos Ribeiro, um dos promotores da “marcha da insatisfação” assinalou que já houve situações em que as ambulâncias e os táxis se recusaram a fazer serviços por causa do estado do caminho, o que leva a população da aldeia a sentir-se “desamparada”.
Contactado pela Rádio Portalegre, o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, Hugo Hilário, assumiu estar “frustrado” com esta situação” e solidário com a população de Foros do Mocho.
O autarca garantiu que a Câmara tem feito “tudo o que está ao seu alcance” para resolver o impasse “administrativo” que tem travado a obra, cifrada em cerca de um milhão de euros.
A marcha da insatisfação, feita de automóvel, tem início marcado para as 12:30, desta sexta feira, com partida junto ao pontão que foi destruído e passagens pela Junta de Freguesia de Montargil e Câmara de Ponte de Sor, onde será entregue um documento que manifesta o descontentamento dos moradores em Foros do Mocho.