A Associação Académica do Instituto Politécnico de Portalegre (AAIPP) afirma que o crescimento da Instituição de ensino superior “não tem sido acompanhado por parte da cidade”.

Segundo Bruno Pinto, representante da AAIPP, o Politécnico “é o maior promotor e dinamizador da região”, atrai jovens para a região e forma-os “com muita qualidade”, mas é preciso criar condições para fixar os estudantes.

Habitação de qualidade, a preços sustentáveis, atividades culturais e desportivas e acima de tudo emprego, são as premissas que o estudante considera essenciais para evitar a desertificação deste território.

O estudante falava, esta terça feira, na cerimónia que assinalou os 52 anos da Escola Superior de Saúde (ESS), onde também marcou presença a vice presidente da Câmara de Portalegre. Laura Galão, afirmou que o Município pretende ter um papel ativo e colaborativo com o Politécnico e com o setor da saúde.

O apoio à construção de novos centros e extensões de saúde, habitação para médicos não residentes no concelho, a construção de uma nova residência de estudantes e o reforço da oferta de carreiras de transporte público, são exemplos do que está a ser feito, mas a autarca assume que é possível fazer mais pela comunidade académica, reiterando a sua importância para a cidade e para a região.