A diretora da Escola Secundária de S.Lourenço (ESSL), em Portalegre, Graça Sousa, confirmou que uma professora daquele estabelecimento de ensino, que no dia 1 de julho deste ano deveria embarcar com três alunas, menores de idade, num voo com destino a Bruxelas, “ficou em terra”, enquanto as estudantes seguiram viagem.
Graça Sousa não esclareceu o que levou a docente a não embarcar no avião com as alunas, mas de acordo com uma denúncia recebida pela Rádio Portalegre, esta terça feira, a docente ter-se-á deslocado a uma loja dentro do aeroporto Humberto Delgado, tendo “perdido a noção do tempo” e o voo com destino à capital da Bélgica.
A diretora, que não quis gravar declarações, garantiu ainda que as alunas não foram abandonadas e desmentiu que tenha desvalorizado ou ocultado este caso e que não houve qualquer quezília com os encarregados de educação dos alunos.
Ouvida também pela Rádio Portalegre, Carole Santos, mãe de uma das alunas, também atestou que a professora perdeu o avião, mas garantiu que as alunas seguiram viagem, integradas numa comitiva com alunos e escolas de outros pontos do país.
Carole Santos garantiu ainda que a filha e a colega estiveram sempre acompanhadas em Bruxelas, até à chegada da professora, que terá acontecido 24 horas depois.
A viagem a Bruxelas foi um prémio em “cidadania e desenvolvimento” na categoria 3º ciclo, atribuído pela Fundação Mário Soares ao trabalho “Ser Mulher, Resistência e Liberdade”, das três alunas, coordenadas pela professora acompanhante.