Portalegre: escolas fechadas com compromisso de reforço do pessoal não docente
A greve do pessoal não docente fechou, esta quinta feira, sete escolas do concelho de Portalegre, com uma maior adesão nos estabelecimentos do primeiro ciclo.
A greve, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), teve como principal objetivo reivindicar um “reforço de pessoal” e melhores condições de trabalho.
A manifestação, que reuniu cerca de trinta trabalhadores, teve início com uma concentração em frente à escola Mouzinho da Silveira e culminou junto à Câmara de Portalegre, onde os dirigentes sindicais foram recebidos pela vice presidente da autarquia, com o pelouro da educação.
Depois de mais de uma hora em conversações, a dirigente sindical, Ana Nóvoa, saiu com o compromisso da Câmara no sentido de reforçar o número de funcionários não docentes.
Em declarações aos jornalistas, a vice presidente da Câmara de Portalegre, Laura Galão, começou por afirmar que a Autarquia, responsável pela gestão destes trabalhadores, está a cumprir os rácios definidos pelo Ministério da Educação.
Laura Galão disse ainda que, dos 138 funcionários não docentes das escolas do concelho de Portalegre, cerca de 20 por cento estão de baixa médica.
Segundo a autarca, a Câmara está empenhada em reforçar o número de trabalhadores não docentes nas escolas do concelho, com novos contratos e a substituição de funcionários que estão de baixa.