A presidente da Câmara de Portalegre, Fermelinda Carvalho, desvalorizou as criticas do deputado do Chega, Henrique Freitas, que acusou a autarca social democrata de colocar os interesses do partido acima dos interesses da população.

Em declarações à Rádio Portalegre, na sequência de uma tentativa de assalto, ocorrida, terça feira, em Castelo de Vide, da qual resultaram três feridos, e de um assalto a uma pessoa, sábado, em Ribeira de Nisa, no concelho de Portalegre, Henrique Freitas, mostrou-se “chocado” com o aumento da criminalidade no interior do país, nos últimos tempos, e criticou o “silêncio” de Fermelinda Carvalho.

Henrique Freitas afirmou ainda que se fosse no tempo da ex presidente, Adelaide Teixeira, a Câmara Municipal de Portalegre “não teria ficado em silêncio”.

Contactada pela Rádio Portalegre, a presidente da Câmara de Portalegre, Fermelinda Carvalho, reagiu às declarações de Henrique Freitas, afirmando tratar-se de “uma forma de fazer politica na qual não se revê”.

A autarca defendeu que, perante situações “muito graves” como estas, os políticos devem deixar as autoridades trabalhar, e “não andar na praça pública a dizer mal uns dos outros”.

Recorde-se que um homem, alegadamente de nacionalidade estrangeira, atacou três pessoas com um martelo, terça feira à noite, numa habitação do Bairro da Boavista, em Castelo de Vide.

As vítimas, que sofreram ferimentos na face e cabeça, foram todas evacuadas para o hospital de São José, em Lisboa, e são um militar da GNR, de 23 anos de idade, a namorada, de 22 anos, e a mãe da namorada, uma mulher com 53 anos.

As autoridades montaram uma caça ao homem, que envolveu mais de uma dezena de militares da GNR, até agora sem resultados.

No sábado à noite, um homem, igualmente armado com um martelo e de rosto tapado, assaltou uma pessoa, na aldeia de Ribeira de Nisa, no concelho de Portalegre.

De acordo com fonte da GNR, o assaltante abordou a vítima, quando a mesma chegava a casa, e ameaçou-a com um martelo, tendo-lhe subtraído 60 euros em dinheiro.

A fonte da GNR indicou que a vítima entregou o dinheiro ao assaltante não oferecendo resistência.

A GNR está a investigar o caso após a vítima ter apresentado queixa.