
No distrito de Portalegre a adesão à greve dos trabalhadores não docentes é superior a 90%, segundo dados do Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA).
A criação das carreiras especiais para a valorização funcional e salarial, efetivação do direito à formação profissional e uma nova “portaria de rácios” são algumas das exigências do pessoal não docente, em greve nacional, esta sexta feira.
Em declarações à Rádio Portalegre a dirigente sindical, Ana Nóvoa, disse que, no Alto Alentejo “fecharam praticamente todas as escolas”.
Ana Nóvoa sublinha que as reivindicações dos trabalhadores não docentes “são antigas”, reiterando que só garantindo as exigências destes profissionais “será possível ter uma escola verdadeiramente inclusiva”.
A greve nacional, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) vai culminar com uma manifestação em Lisboa, marcada para as 14:30 junto à Basílica da Estrela, seguida de uma marcha até ao edifício do Ministério da Educação.