A UGT Portalegre enaltece o novo passe ferroviário verde, mas alerta que a medida nacional “não serve” a população do distrito.
Em declarações à Rádio Portalegre, o presidente da UGT, Marco Oliveira, sublinha que sem horários e acessos adequados a população do distrito de Portalegre “não tem forma de usufruir da ferrovia”.
Para Marco Oliveira, o novo passe, com um custo mensal de 20 euros, só faz sentido se existirem serviços condignos, o que não se verifica em Portalegre.
O dirigente sindical dá o exemplo da ligação Portalegre/Lisboa, que atualmente apresenta duas partidas, às 14:10 e às 19:42, o que obriga a pernoitar no destino.
A UGT Portalegre reivindica que esta situação seja “rapidamente alterada” garantindo condições no acesso e utilização da ferrovia. Esta posição da estrutura sindical está patente numa Moção, aprovada por unanimidade na última reunião do Secretariado distrital, que vai ser enviada às entidades responsáveis, entre as quais o Ministro das Infraestruturas e Habitação, o Ministro da Coesão Territorial, aos deputados eleitos pelo distrito e Grupos Parlamentares na Assembleia da República, a CCDR Alentejo, a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), às Câmaras Municipais abrangidas pela Linha do Leste e à CP – Comboios de Portugal.