A concelhia socialista de Portalegre garantiu que “o PS não mentiu” em relação ao saldo de gerência da Câmara Municipal, lamentando que a presidente da Câmara, Fermelinda Carvalho, “recorra à desinformação para enganar os portalegrenses”.

O PS de Portalegre reafirmou que mais de 719 mil euros dos 2,4 milhões de euros do saldo de gerência da Câmara de Portalegre são destinados a alcatrão e obras relacionadas.

Em comunicado enviado à Rádio Portalegre, a concelhia socialista defende “a honra” dos dois vereadores do PS, acusados pela presidente da Câmara, Fermelinda Carvalho, de “mentir”.

Fermelinda Carvalho afirmou que os vereadores do PS confundiram conservação e beneficiação com alcatrão, explicando que os 719 mil euros são para obras como ciclovias e o parque de campismo do complexo da Quinta da Saúde.

A social-democrata classificou a mensagem dos socialistas como “pobrezinha e mal preparada”.

Em resposta, a concelhia socialista destacou que as rubricas destinadas às ciclovias e ao parque de campismo já constavam do orçamento inicial para 2025 e não foram reforçadas nesta revisão orçamental.

Acrescentaram que o reforço orçamental de 719.842,90 euros foi feito na rubrica “Conservação e Beneficiação de Vias Municipais”, que já incluía empreitadas de alcatroamento e pavimentação.

Os socialistas reafirmam que mais de metade da revisão orçamental é destinada à requalificação da Escola Cristóvão Falcão, a grandes eventos e a alcatrão.

A concluir, a concelhia socialista garante que “o PS não mentiu”, lamentando que a presidente de Câmara “recorra à desinformação para enganar os portalegrenses, escondendo que não tem um projeto de futuro, nem uma estratégia para a cidade, optando, em alternativa, pela ofensa e pela falta de respeito na adjetivação da mensagem da oposição”.