A Tégua, Associação de Desenvolvimento Regional d’Entre o Tejo e Guadiana, com sede em Portalegre, tem um projeto aprovado, que prevê um investimento de cerca de 2 milhões de euros, para a recuperação da Quinta Formosa.
No entanto o projeto, com financiamento garantido, após a apresentação da candidatura à Segurança Social, só poderá avançar se a associação conseguir angariar 460 mil euros para suplantar a diferença que respeita ao valor do IVA.
Em declarações à Rádio Portalegre, Hugo Serras, da direção da Tégua, explica que a verba terá que ser angariada até abril do próximo ano e lança um repto à comunidade, empresas e instituições públicas locais, nomeadamente à Câmara de Portalegre, detentora da Quinta Formosa, para se unirem em torno desta causa.
Hugo Serras frisa a importância de não se perder a verba já adjudicada a este projeto e a oportunidade de recuperação deste espaço.
Segundo o dirigente, o projeto prevê a reconstrução do edifício da Quinta Formosa, criando novas valências de apoio a pessoas sem abrigo, com condições que permitam também o acolhimento de uma equipa de apoio multidisciplinar.
Hugo Serras sublinha que a Tégua “é uma associação que interessa à população” pelo trabalho, aparentemente invisível, que desenvolve ao nível do acolhimento e apoio dado à população sem abrigo, que faz com que Portalegre não tenha pessoas a dormir na rua.
Atualmente o Centro de Acolhimento para os Sem Abrigo (CASA) da Tégua, alberga 28 pessoas.
Em suma, Hugo Serras diz que é importante que a comunidade conheça e reconheça o trabalho desenvolvido pela Tégua.
O mesmo responsável acrescenta que, depois de ter passado por um momento difícil, a associação está atualmente com uma saúde financeira mais confortável e empenhada na missão de fazer renascer a Tégua.