Os trabalhadores não docentes das escolas da cidade de Portalegre vão reivindicar um “reforço de pessoal”, com uma greve marcada quinta feira (15 de fevereiro), dia de regresso às aulas depois das férias de Carnaval.
A greve, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), pretende denunciar “a degradação e falta de condições para as crianças, jovens e trabalhadores nas escolas de Portalegre”.
Segundo a dirigente sindical, Ana Nóvoa, a falta de pessoal está a “colocar em risco a segurança dos alunos”.
Em declarações à Rádio Portalegre, Ana Nóvoa diz que a falta de assistentes operacionais é mais grave nos períodos de almoço, denunciando que na maior parte dos casos há apenas um assistente operacional a controlar o intervalo.
O sindicato exige ainda uma “intervenção urgente nos refeitórios das escolas”, nomeadamente nos estabelecimentos de ensino dos bairros do Atalaião e Assentos.
A mesma responsável adiantou que o sindicato já reuniu com a Câmara de Portalegre para tentar solucionar este problema e defende a abertura de mais concursos e a criação de bolsas para substituir os muitos trabalhadores não docentes que estão de baixa.
A greve começa com uma concentração, às 09:00, junto à escola Mouzinho da Silveira à qual se segue um desfile até à Câmara Municipal de Portalegre.