
Dezenas de elementos das forças de segurança (PSP e GNR) reuniram-se na noite desta terça feira, numa vigília, na Praça da República, junto à sede do Comando Distrital da PSP em Portalegre.
O aumento de salário e melhores condições de trabalho são as reivindicações dos agentes da autoridade, que se sentem injustiçados pela tutela.
O chefe da PSP de Portalegre, José Bettencourt, explica que esta é uma luta de todas as classes e de todas as esquadras do país, pela equidade salarial, considerando uma injustiça, o facto do Governo ter atribuído um suplemento apenas à Polícia Judiciária (PJ).
José Benttencourt frisa ainda que os baixos salários e a falta de condições de trabalho têm contribuído para a baixa atratividade da profissão, o que tem tido consequências ao nível da redução de efetivos.
Para António Barreira, da Associação dos Profissionais da Guarda, esta “ação espontânea” é um “grito de revolta” que põe a nu as dificuldades da profissão e que exige respeito por parte dos políticos.
António Barreira lamenta que nada seja feito para melhorar as condições de trabalho dos agentes da autoridade, nomeadamente no que diz respeito à frota automóvel e instalações, bem como a nível remuneratório.
O dirigente sindical acusou ainda o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, de dizer “meias verdades”, denunciando que o “apregoado” aumento de 20 por cento, é apenas para os elementos em início de carreira, que passam a ganhar 908 euros.