
A adesão à greve dos trabalhadores dos transportes municipais de Portalegre foi nula, ao contrário do que se passou noutros concelhos do país.
Os trabalhadores dos transportes municipais dos concelhos do Barreiro, Bragança, Coimbra, Nazaré, Sintra e Portalegre cumpriam esta sexta-feira um dia de greve pela valorização das carreiras.
Paulo Canau, dirigente em Portalegre do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL), elencou à Rádio Portalegre que foram vários os fatores que levaram os trabalhadores a não aderir ao protesto, entre os quais a marcação de uma outra greve para o dia 24 deste mês.
Contactada pela Rádio Portalegre, a presidente do conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Águas e Transportes (SMAT) de Portalegre, Laura Galão, começou por indicar que eram 12 os trabalhadores que poderiam ter aderido ao protesto e congratulou-se pelo resultado alcançado.
Os trabalhadores exigem a manutenção dos serviços públicos municipais ou municipalizados de transporte coletivo, a reposição das carreiras profissionais, nomeadamente a de agente único nos transportes municipalizados.
Exigem igualmente um aumento dos salários não inferior a 15%, num mínimo de 150 euros; o aumento do subsídio de refeição para 10,50 euros diários, a atribuição do suplemento de penosidade e insalubridade, o respeito pelo gozo integral dos dias férias e a melhoria das condições de trabalho, entre outras reivindicações.