
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) confirmou a pena de prisão ao ex-diretor do Museu da Presidência, o portalegrense Diogo Gaspar, condenado a seis anos e seis meses de prisão efetiva por peculato, abuso de poder, tráfico de influência e outros crimes.
O TRL, em acórdão de 21 de outubro, negou provimento ao recurso de Diogo Gaspar e dos restantes três arguidos no processo “Operação Cavaleiro”, rejeitando a pretensão do ex-diretor do Museu da Presidência de ver a sua pena de prisão efetiva, fixada, em cúmulo jurídico, em seis anos e seis meses, revista para próximo dos limites mínimos e que isso se pudesse traduzir numa pena única inferior a cinco anos de prisão, permitindo que fosse suspensa na sua execução.
O juiz Luis Ribeiro considerou provada a prática de 18 crimes, entre quais peculato (sete), participação económica em negócio (quatro), abuso de poder (quatro), falsificação de documentos (dois) e tráfico de influência (um) para o antigo diretor do Museu.
A investigação, que ficou a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, teve início em abril de 2015, na sequência de uma denúncia anónima.
Segundo o Jornal Expresso na altura, a PJ fez buscas domiciliárias, a empresas, à secretaria-geral e ao gabinete de Diogo Gaspar em Belém, na Presidência da República, além de outros locais, como o Palácio da Cidadela, em Cascais.
Foram também feitas buscas a casas, escritórios e empresas em Lisboa e em Portalegre.
