O cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo círculo eleitoral de Portalegre, Rogério Silva, apelou ao voto útil na sua candidatura para acabar com “o monopólio socialista” que votou o Alto Alentejo ao esquecimento e transformou os residentes exclusivamente em contribuintes desprezando a sua condição de cidadãos”.

Rogério Silva, que falava, sexta feira à noite, no Centro de Congressos da Câmara de Portalegre durante a apresentação da sua candidatura, considerou ainda que as eleições de 10 de março representam muito mais do que a oportunidade de “virar a página” dos últimos oito anos de governação socialista.

Para aqueles que anseiam por uma nova voz na Assembleia da República e uma nova dinâmica de representação das populações, Rogério Silva defende que a candidatura da AD é a única alternativa.

O candidato apontou a saúde e a economia social como setores fundamentais no distrito de Portalegre, afirmando que a atratividade de profissionais de saúde, o investimento territorialmente equilibrado na reabilitação e requalificação de infraestruturas hospitalares e de cuidados de saúde primários e a mobilidade são temas que urgem ser resolvidos.

Para Rogério Silva, o surgimento do Hospital Central do Alentejo exige redobrada atenção, para que seja uma oportunidade de reforço dos cuidados de saúde continuados, mas que não desperte “tendências de centralização incompatíveis com os interesses das populações”.

O social democrata destacou ainda a importância de concluir o IC13 e a necessidade de ligar a capital de distrito por autoestrada.

A candidatura da Aliança Democrática, encabeçada por Rogério Silva, que conta ainda com Luís Romão, Gracinda Esteves e Margarida Coelho de Paiva, tem Fermelinda Carvalho, presidente da Câmara de Portalegre, como mandatária distrital.